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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Passou batida pelo Brasil

Foto: Dado Galvão

  Quem é Yoani Sánchez? De onde vem, para onde vai, por que vem? Em nome de quem? Em nome de quê? Essas são perguntas básicas que fiz a uma meia dúzia de indivíduos de sexo, faixa etária e poder aquisitivo diferentes. As respostas distanciaram-se e aproximaram-se: na ignorância.

  Se o cidadão comum não foi capaz de estabelecer uma imagem concreta de Yoani, isso não significa outra coisa senão uma trapalhada tremenda, e que o quebra-cabeça oferecido pelos veículos de comunicação aos brasileiros tinha peças erradas. O resultado foi o de um mosaico horroroso, peças que ou não se encaixam ou que não combinam formando figuras grotescas, algo entre o infernal e o angelical, mas sem harmonia alguma. Enfim, uma descomunicação.
  Comunicação, é uma palavra derivada do termo latino “communicare”, significa “partilhar, participar algo, tornar comum”. Fica a pergunta: houve comunicação nesse caso de Yoani? Não, e não há sombra de dúvida.
  Comunicação Social, segundo o dicionário Aurélio: consiste em “sistemas de transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo. Essa designação abrange essencialmente os chamados órgãos de informação de massas das áreas da imprensa periódica, rádio, televisão e cinema”.
  Se o cidadão comum é único, a informação não deveria ser, por conseguinte, igualmente feita de uma maneira única?
  Há uma aproximação desse conceito com a prática de jornalismo online, que dá ao internauta a opção de uma leitura prática, não linear e que oferece caminhos alternativos para um leitor muito ou pouco interado do assunto que está lendo.
  Para essa pergunta serve uma resposta errada, característica de uma falha de comunicação, que é o que acontece com a mídia brasileira, que falhou desastrosamente em sua cobertura da semana de Yoani Sánchez no Brasil.  
  Pergunta: [...] de que forma essa comunicação deve ser feita? Resposta: Acuma?






Lucas Eliel

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